O quanto o nosso coração se dilacera
Na bruma da nossa própria ignorância...
Os ventos agrestes vindos da serra
Rasgam os últimos vestígios de arrogância.
Na bruma da nossa própria ignorância...
Os ventos agrestes vindos da serra
Rasgam os últimos vestígios de arrogância.
Presos do nosso mundo vertiginoso,
A água das nossas lágrimas se evapora
De tanta dor pregada no nosso rosto...
Olhos lívidos à espera duma nova aurora...
A água das nossas lágrimas se evapora
De tanta dor pregada no nosso rosto...
Olhos lívidos à espera duma nova aurora...
Mãos ásperas e secas que dilapidam
A seiva que corre nas veias da Terra...
Mãos ensanguentadas que despedaçam
Os corações que batem nas entranhas da guerra.
A seiva que corre nas veias da Terra...
Mãos ensanguentadas que despedaçam
Os corações que batem nas entranhas da guerra.
Onde pairam agora os eflúvios do Amor?
Vagueiam na distância ilusória que nos separa...
Neste ínfimo e ténue véu de dor...
E por detrás de cada máscara tecida
Esconde-se o brilho duma luz há tanto esquecida...
Vagueiam na distância ilusória que nos separa...
Neste ínfimo e ténue véu de dor...
E por detrás de cada máscara tecida
Esconde-se o brilho duma luz há tanto esquecida...
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