ORIGEM ESTELAR

E se por hoje me levanto e abraço o dia, é porque algo me puxa para avançar e não desistir da vida! Sempre me senti fora daqui como se não pertencesse a esta Terra mas aprendi amá-la porque reconheci dentro de mim que havia algo maior em mim que actuava! Pois, as nossas origens são outras. Eu lembro-me que o meu primeiro livro que eu pedi à minha mãe  quando era criança e que ela comprou, foi um livro sobre as estrelas! E o outro a seguir foi sobre a civilização egípcia! É um bocadinho estranho para uma criança, esta vontade de conhecer/reconhecer as estrelas e a sua beleza e ao mesmo tempo relembrar-se uma época histórica muito importante para mim, relativa às minhas vidas passadas. Já gostava de História e isso ditou mais tarde os meus estudos universitários de História e História da Arte.

Outra lembrança foi no recreio do infantário e sentir que não pertencia a isto! Ver os meus amigos brincarem e não sentir nenhum pertence! Sentia-me tão só! Houve uma frase, na altura que ficou dentro de mim:« O que faço aqui?». Estranho para uma criança de 5 aninhos! Fui uma criança muito tímida e desajeitada nas relações. Ainda bem que melhorou com o tempo, quando comecei a aceitar de viver na Terra, mesmo se continuo ainda a sobrevoá-la! 

Ancorar não é para mim! Só a dança permite-me esse enraizamento na Terra. Por isso, o símbolo que me aparece frequentemente é a borboleta! 

Mais tarde, encontrei pessoas maravilhosas e livros despertadores que vieram explicar essa falta de ancoramento! Na minha adolescência, ainda foi mais difícil mas a semente já estava plantada e aí, fui à descoberta da minha verdade! Uma época solitária mas ao mesmo tempo de ânsia de descobrir o mundo através da minha mente! Muitos livros devorei! Viajava através da minha imaginação e o destino era sempre voar na Terra e no Universo! 

Descobri um dia, num livro escolar de literatura francesa, que a sua editora chamava-se La Pleíade, que também foi um movimento literário francês! Ficou registado na minha memória de criança de 12 anos porque aquele nome mexeu muito comigo na altura!

Não existem coincidências porque mais tarde, já adulta, conheci uma pessoa maravilhosa que lê naturalmente as auras, querida Susana, que me disse que minha origem estelar  são as Plêiades. O mistério estava desvendado. Percebi, neste instante que toda a minha infância foi marcada pelas saudades das estrelas, da minha origem estelar e mais além!
Hoje, faço mais um passo na minha vida e na Terapia Consciência do Ser  que eu facilito, acrescentei a reconexão à sua Família de Almas  porque todos nós temos saudades dessas almas que têm a mesma visão da vida que nós! Existe um livro canalizado por uma canadiana que fala sobre as famílias de almas mas é em francês. Já o li e já fui ao encontro da minha família de almas através de um método que me foi ensinado e que adaptei a mim própria. Ao reconectar-se com a sua Família de Almas, consegue também perceber qual é a sua « missão» aqui na Terra porque cada família transporta um fluido energético específico com cor e som, que são os códigos de missão de cada família. Ao mesmo tempo, vai atrair cada vez mais as pessoas que fazem parte da sua família de almas para partilhar em conjunto a vossa missão e o amor que vos une. Um dia, vou traduzir esse livro em português para as pessoas perceberem o mundo das Famílias de Almas e do Amor Divino!

A todos que têm saudades das suas origens cósmicas e da sua família de origem!